segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Chegada da jovem e o amor de ambos

Chega o natal e com ele a jovem que vem de férias para sua terra natal. Ambos sentem que a distância nem o tempo apagram o sentimento, mas pelo contrário, a fez crescer cada vez mas.
Mas nenhum nem o outro deixava trasnparecer o que sentiam por questão de idade e religiosidade. Foi então, que o Homem Polaco buscou ajuda em sua amiga Adriana e se desabafou com  ela. Contou o que sentia e se tinha possibilidades desse amor da certo. Ele achava a jovem muito nova, a diferença de idade era imensa e pensava que poderia ser apenas uma paixão passageira da jovem moça e que depois ela se arrependeria e isso ele não queria jamais que acontecesse. Também tinha medo que a jovem a visse apenas como um pai, e não como um futuro esposo, a quem amaria e respeitaria até que a morte os separasse. A amiga Adriana, que acompnhou a história de ambos e via o sofrimento dos dois, falou que a jovem moça também a amava muito e tinha os mesmo anseios e medos que ele. Então, aconselhou que ele a procurasse e lhe falasse do seu amor para ele e que tinha certeza que ele seria correspondido com a mesma intensidade.


O Homem Polaco e sua amiga Adriana Bispo


Foi então que em dezembro de 2000 o Homem Polaco chama a jovem moça para conversar. Pela primeira vez, eles sentam e conversam de seus sentimentos. Depois de uma ano e meio trabalhando juntos, um ano longe um do outro, ele com muita emoção e lágrimas no olhar pede a jovem moça em casamento que diz sim  e acontece entre eles o primeiro beijo.

Jovem casal em dezembro de 2000, Mairi-bahia.


Foi o momento mas puro, lindo e tenso na vida de ambos. O padre que pede a jovem moça em casamento. Depois do beijo, ele decide não mas celebrar a missa de virada do ano, pois, para ele tinha quebrado os votos que fez com a Igreja e já não se achava digno de consagrar o corpo e sangue de Cristo.
 Ninguém sabia e nem compreendia por que o padre Miro não iria mas celebrar a missa se continuava na paróquia. Então, ele decediu que viajaria em janeiro para Polônia para defender sua TESE e que a jovem, agora o amor da sua vida, ficaria na cidade onde terminaria seus estudos e no final do ano ficariam juntos no lugar onde ele mesmo iria buscar na europa ou no Brasil.
O Homem Polaco confiou sua história a uma senhora a quem ele confiava e essa senhora querendo salvar a batina do padre contou para outras pessoas e com tempo a pequena cidade já sabia de tudo. Então, a jovem moça começou a sofrer perseguição das pessoas e principalmente das beatas da Igreja local. As cartas que o Homem Polaco enviava a ele foram sabotadas pela pessoa responsavél do correio da cidade. Todos sabiam de tudo e cada dia mas crescia a perseguição a jovem moça que não aguentou tanta pressão e escreveu a seu amado contando a atual situação em que se encontrava.
O Homem Polaco já estava em contato com o pastor Hegger Herman a quem teve antes resistência a reponder sua carta quando estava em Mairi.
O pastor de imediato se prontificou em ajudar o Homem Polaco. Ele queria continuar a servir a Jesus e ser missionário de Cristo, mas não como padre Católico Romano, com votos de castidade e etc...Queria ter uma familia, ter filhos e servir a Deus. Queria experimentar a dádiva de ser pai, um dos seus maiores sonhos e para isso, não poderia continuar como padre Romano.
Já a algum tempo, não acreditava mas em algumas crenças a ele ensinada pela Igreja Romana. No dia 09 de março vinheram da Holanda para Varsóvia o pastor Hegger e quatro pessoas da Fundação En la Calle Recta para vistitar, conhecer e avaliar o recente ex-padre Miroslaw e depois de uma vasta conversa, decidiram a ajudar o mas novo membro da familia da fundação.
Depois de ter falo ao pastor Hegger que ja algum tempo esteve estudando o mundo da reforma usando a revista conceituada reformada Ultimato, recebeu a propsta para morar  na cidade onde essa revista é editada, ao lado do grande pastor, fundador e editor da revista Elbén Menezes Lenz em Viçosa Minas Gerais.

A chegada na bahia

Mes de abril 1999 chega o Homem Polaco na bahia. O padre Hans preocupado com tantas viagens a várias comunidades  escondidas a kms de distância da cidade em estradas de terras  e numerosas cancelas, tinha já preparado uma jovem para guiar o novo padre que chegaria na cidade. Essa jovem já trabalhava na paróquia a dois anos com o padre Hans e conhecia todas as comunidades. Assim, o padre Hans decediu que essa jovem guiaria o padre que recentemente tinha chegado para seu trabalho pastoral. Essa jovem era vocacionada e trabalhava com missões nas comunidades da paróquia.Quase todos os dias viajam juntos para as comunidades e pouco a pouco começou a surgir uma grande amizade entre ambos.


Jovem missionária na Comunidade de Lagoa da Pedra, Mairi-bahia.

Jovem na Primeira eucarístia das crianças preparadas por ela.
Comunidade Tanque da Nação- Mairi-bahia

Jovem Missionária- Mairi-bahia
Não sucedia entre eles nada mas que uma boa e saudavél amizade. Para o Homem Polaco, ela era apenas uma jovem  e para ela, ele era um "Santo" padre. Mas, ele começou todo tempo sentir algo forte pela jovem moça que até então não percebia nada. O homem Polaco foi apresentado a um jovem que era deficeinte física e criou entre eles uma linda história de amizade. Dias depois, ele apresentou também a jovem que andava com ele a Jovem moça Adriana Bispo e juntos criaram lindos laços de amizade.
Em junho de 1999, a jovem moça que acompanhava o padre, a convidou para que ele fosse em uma festa junina na casa de seus pais no campo não muito longe da cidade. Foi então nessa viagem que a jovem moça começou a perceber o interesse do padre em relação a ela, quando ele replicou que estava dirigindo em direção da casa de seus sogros. De imediato, a jovem ficou assustada e confusa, afinal, ele era um padre e depois ele era mas velho que ela 23 anos. Isso para ela foi um absurdo!
Desde esse dia então, a jovem moça começou também a sentir algo mas forte e terno pelo padre e decediu que iria entrar no convento para estudar e se tornar uma religiosa consagrada a Deus.
Então, no começo de ano 2000 ela decediu ir morar na cidade de Ipirá e entrou na Congregação das Irmanzinhas da Imaculada Conceição onde ficou lá por um ano como aspirante vocacional.
Ele entendeu que a jovem tomou essa decisão para ficar longe dele por quem ambos estavam apaixonados. Todo esse tempo, ambos tinham pouco contatos. Quasemente não se viam, não telefonavam e poucas das vezes escreviam cartas um para outro. Um queria esquecer do outro.
O Homem Polaco continuava pensando na jovem moça mesmo tentando esquecer. Então, começou a navegar demasiadamente na internet. Todos os dias ia as comunidades, mas a cabeça estava em outro mundo de mistérios e buscas como no mundo do espiritismo e teorias misteriosas.
Lia a biblia mas sem muito interesse e amor. Revolucionou a Igreja local, todos a amava. Foi o pade que levantou a Igreja católica de Mairi, onde se encontrava quase que apagada e liderada por um grupo jovem petista e um grupo de senhoras que entre si, disputavam o poder da Igreja local. Também foi odiado por alguns jovens que liderava este grupo e não gostavam de outros movimentos que não fossem o deles, como pastoral da terra, Pastoral da Juventude etc..Depois de algum tempo, teve problemas com o bispo dicesano por não continuar na linha pastoral e inovar com o movimento carismático católico.


Missa celebrada em 1999 na comunidade do Coqueiro-Mairi-bahia


Encontro com grupo Carismático na paróquia de Mairi-bahia
 Em maio de 2000, tendo como desculpa a doença da sua mãe, pediu suas férias antecipadas para Polônia onde iria preparar definitivamente sua volta a Provincia Polonesa da Congregação.
Tempos depois, estando na Polônia, entrou em uma livraria perto da estação em Gdansk (Daning) e encontrou um livro que a impressionou: "Perto de Roma e longe de Deus". Neste livro, 55 ex-padres contam a história da sua conversão , como deixaram a Igreja Católica e seu sacerdócio e abraçaram o mundo da Reforma Protestante em suas vidas. Comprou o livro e leu do começo até o fim.  Pensou em escrever para um desses ex-padres que ja tinha se tornado pastor evangélico e pedir ajuda e assim o fez. Viu que existia um outro caminho, uma outra possibilidade que muitos outros como ele, passaram e encontraram  em sua vida um novo sentido e uma nova forma de servir a Jesus. Algo gritava em seu coração que esse seria o caminho, mas tinha vergonha e medo de arriscar.
Tantas vezes lutou contra os protestantes e agora seria mas um deles?
Lembrou então da senhora, sua paroquiana que lhe disse que um dia o padre Mirek seria um pastor reformado. Isso lhe deixou inquieto, com medo e confuso. Depois de muito pensar resolveu escrever para a Fudação "En la Calle Recta". Depois de algum tempo veio a resposta do pastor e fundador Herman Hegger para Polônia sendo que ele já se encontrava em sua paróquia no Brasil. Então, seus pais enviaram a carta de resposta para seu endereço no Brasil. O pastor Hegger, ex-padre e pastor queria mandar um pastor para falar com ele mas, ele logo se assustou e não respondeu nada.
Passaram os meses e depois de regressar ao Brasil, mandou logo o pedido de transferência definitiva para Polônia. Entretanto, ninguém chegava para lhe subistituir na paróquia. Passou agosto, setembro e em outubro aparceu o provincial. Já bastante bravo, ele falou que queria ir embora o mas rápido possivel daquele lugar e falou que só ficaria na paróquia até o final do ano e não mas tempo que isso.
Naqueles dias, lia muito a biblia e livros de teologia, história da Igreja. Orava, mas seus pensamentos ligados ao espiritismo, reencarnação e outros que meses atrás lhe pareciam atraentes.

O peso da solidão, a inseguraça e suas implicações na vida sacerdotal

Durante os estudos da palavra de Deus, o Homem Polaco sentia que poderia até estar cego diante a algumas situções, mas não estupido a elas. Cada vez mas, sentia que o Espirito Santo agia em sua vida e lhe mostrava também sua hipocresia e seu comportamento pastoral para ele mesmo a julgasse e fizesse sua correção. Por uma lado, ele julgava seu trabalho pastoral frutífero e por outro lado, tinha seus medos e incertezas de si mesmo como homem e como sacerdote.
Sentia cada vez mas a dor da solidão. Não tinha nada nem niguém para buscar ajuda e desabafar. Todo tempo se sentia auto-suficiente, adimirado e amado por muitos, mas na solidão do seu quarto, quanto chegava em casa...Quem a esperava por ele? Quem a abracaria?
Isso começou a deixar ele fraco fisicamente e espiritualmente. Chega o ano 1997...Trouxe para sua paróquia uma comunidade de jovens da Paraíba, mas a jovem que estava a frente da comunidade  era muito problematica  e começou a razer problemas. Quando estava em Cuba, ela telefonou para o Homem Polaco,  dizendo que estava apaixonada por ele e que não sabia o que fazer com este sentimento provocando assim quase uma inimizade entre eles.
Em abril de 1997, teve um forte ataque de cálculos renais que passaram muitos dias quando já em Belo Horizonte foi feita uma cirúrgia a laser que deixou um grande sixto em seu rin direito. Muito confuso, doente, abalado, ele deixou de ler a palavra assiduamente, rompia com seus compromissos pastorais e somente celebrava as missas nas comunidades. Praticamente rompeu com  a comunidade carismática. Durante ás noites começou a consumir mas alcóol...por fim, na segunda metade do ano, quebrou seus votos de castidade, quando se envolveu com uma paroquiana. Para ele foi o fim. Nada e nem niguém sabia, mas a sua consiência não lhe deixava em paz, veio o peso sobre si. Ele queria sumir da paróquia de tudo e de si mesmo. Encontrou um colega da congregação que precisava de alguém em Cuba para ajuda-lo. Imediatamente escreveu para seu provincial pedindo sua transferência para Cuba e em fevereiro de 1998 esteve em Cuba substituindo um padre italiano. Mas não consguia mas se encontrar naquele mundo e em seu propio mundo, pelo contrário, tudo piorou. Não tinha nada para dar, sentia-se num vazio sem fim. Seu colega padre com quem vivia junto também não a ajudava em seus momentos de decisões se iria para Polônia, se continuava como sacerdote ou não...nehuma palavra, nem um apoio moral nada e seu mundo confuso continuava. Tinha medo da reção de seus pais em deixar a vida de sacerdote, uma vez que ele era o orgulho da familia...Viajou de Cuba para Polônia e quendo falou a seus pais que iria deixar a vida de padre, sua mãe começou a chorar e a entrar em desespero. Então, alí em meio a tanta confusão, medo e incertezas, decidiu voltar para o Brasil. Ainda pensou em finger um acidente e se suicidar pois, para ele, morreria como um padre herói para seus pais, so que ao pensar muito, viu que iria ferir seus pais e não quis machuca-los.
Foi enviado para ajudar em uma linda paróquia habitada pelos imigrantes alemães, pomeranos e italianos no Estado do Espirito Santo. Na proquia não tinha atividades pastorais, somente o rito sacramental da Santa missa, tendo assim muito tempo para ele pensar e admirar a natureza. Havia momentos que queria por em prática seu desejo de cometer o suícido, mas, algo sempre a segurava e não deixava ele cometer tamanha loucura em sua vida. Para ele, a estrada era muito complicada e sempre tinha acidentes, então se ele provacasse seu propio acidente seria mas um acontecimento.
Depois acordou com um telefonema da sua irmã Anna informando que seu pai teria um ataque de derrame e que foi levado com urgência para o hospital. Depois de algum tempo, vem outra noticia que sua mãe, preocupada com seu pai, teve um súbito ataque de infarto no coração. Preocupado com a saúde de seus pais, deixou de pensar em suicidio e já não conseguindo viver mas no trabalho pastoral, limitado só a missas rotineiras, pediu transferência para um lugar pobre e abandonado onde poderia novamente viver sua vida sacerdotal dedicada a Jesus e ao povo mas desprezado.
Recebeu então a proposta para subistituir um colega suiço em um pobre sertão da bahia. Este padre era muito rico e por onde andava deixava muitas obras sociais e por isso, todos os padres que chegavam depois nas paroquias por onde ele tinha passado, sofriam com essa realidade pois as pessoas não conseguiam entender que nem todos os padres eram ricos com ele era. Mas, ele concordou em ficar na paróquia e teve que jurar que não iria se envolver com grupos carismáticos, pois o bispo Belgo não gostava de movimentos na diocese e o Homem Polaco já era fomoso em movimentos carismáticos.


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A chegada no Brasil

Em julho de 1992 o homem polaco deixou a sua vida missionária da África e partiu para mas uma vida de missões no Brasil. Chegou em julho de 1992 em Belo Horizonte e logo foi ajudar a um padre colega na cidade de Barra Mansa-RJ. Queria muito esquecer todos os acontecimentos trágicos e começar uma nova vida sacerdotal religiosa e humana no Brasil.
No começo encontrou probelmas, pois, os colegas padres julgavam a vida de oração como um passado e uma perda de tempo e só se interessavam por sua vida de pregação e atividade social e politica, encontrou também muita falsidade e dificuldade para trabalhar.
No mes de novembro de 1992, o provincial veio a Barra Mansa visitar os padres e ele pediu a sua tranferência novamente para um lugar onde necessitava de um padre de verdade. Para pregar a palavra de Deus com ardor missionário. O homem polaco tinha o ardor missionário em seu sangue. Para ele, pregar a palavra de Deus estava acima de qualquer púlpito, tinha que tocar os corações das pessoas e mostrar a elas o verdadeiro amor de Deus.
Então, ele foi enviado para o Vale de Jaquetinonha, um dos lugares mais pobres e abandonados do Brasil. Ele foi substituir um padre holandês que tinha tres filhos em outro estado e continuva no seu exercício de sacerdote e só quando teve a aposentadoria tanto do Brasil quanto da Holanda deixou a batina e foi juntar-se a sua familia.
Na diocese havia muitas paroquias sem padres. Foi em uma dessas paroquias que encontrou um grupo de leigos sem padres dirigindo muito bem a comunidade católica local. Soube que era do grupo da Renovação Católica Craismática, antes a ele desconhecida. Um grupo bastante desapreciado por lideranças políticas da diocese apoiados pelo bispo. Entretanto, foi o mesmo bispo que a convidou para cuidar das tres comunidades carismáticas da diocese. Não tinha nenhuma experiência com trabalho desses movimentos e também estava assumindo uma paróquia com quase trinta comunidades de dificil acesso(passava somente a cavalo ou a pé para chegar a elas).
Em pouco tempo pode ver maravilhosos frutos do Espiríto Santo tano no trabalho paroquial, como no trabalho carismático que logo se tornou um movimento forte e bem organizado da diocese. O que mas lhe encantava era inuméras pessoas simples, trabalhadoras que chegavam para os encontros paroquias e diocesanos a pé, em cavalos, nos caminhões abertos, debaixo de chuva ou não. Isso era motivo de alegria para o homem polaco, o povo de Deus juntos e rezando.
Foi nesse tempo que ele começou a ler e estudar a biblia com mas amor e fez com que todos os católicos estudassem com assiduaidade a biblia sagrada colocando nas mãos de cada fiel a biblia.

 Po outro lado, o motivo de estudar a biblia também foi como uma forma de defesa contra os protestantes. Havia uma disputa muito grande e para ele, quanto mais estudasse a biblia mas defesa teria, pois os protestantes tinham bastantes conhecimento da palavra já que tinha a biblia como meta única de fé e vida. Ele tornou-se um especialista em biblia e com ela na mão enfrentava o mundo protestante de unhas e dentes. Ele sentia que tava errado, que não deveria usar a biblia como arma para brigas e sim para paz, sentia que satanás trabalhava em seu coração chegando a um momento em ter ódio dos protestantes. Foi uma luta muito grande e nada disso edificava nenhum lado nem outro e depois de algum tempo, ele pode ver que isso não lhe levou a nada e que Deus aos poucos trabalhava na vida dele e que o impossivel poderia acontecer para que ele visse a mão de Deus em sua vida.
No ano de 1994 voltando de um econtro diocesano carismático ele adormeceu no volante e foi salvo segundo ele de uma forma milagrosa. Estava dirigindo uma Ford Pampa 4x4 com as janelas abertas. Na cidade que morava não tinha posto de gasolina, por isso, sempre abastecia os dos tanques. Quando sentiu uma batida em sua cabeça bem forte, seus olhos aos poucos escureciam e fechavam e mesmo assim, conseguiu chegar a cidade. Depois sentiu novamente outra batida e perdeu os sentidos batendo com a cabeça na janela. Tudo durou pouco tempo. Logo saiu do carro e o mais incrivel  que havia logo na frente uma única pedra que parou o carro rasgando a câmara de ar, deformando as rodas, parachoques e salvando sua vida. Mas uma vez alí estava a mão de Deus.Quando ele percebeu a tragédia que poderia ter acontecido e que naquele momento poderia estar morto conseguiu olhar para o céu e dizer: -Senhor Jesus, que queres tu de me?
Outro aconteceimento que marcou na sua vida foi que na sua luta contra os protestantes pentecostais e presbiterianos, em sua paróquia recebeu um recado de uma senhora protetante mas que era bastante respeitada pelos católicos que um dia ele se tornaria um protestante e que viria que o mundo da eforma não era nem melhor e nem pior que o mundo Católico. E segundo ele, a senhor profetizou dizendo:
-O padre Mirek um dia se tornará um pastor protestante.
Quando suas paroquianas contou para ele, juntos riram e falaram que era mas fácil o Riacho Timotéo(Riacho que havia no lugar)correr em outra direção do que o padre Mirek se tornar um pastor.

A vida de missões na África

As primeiras semanas em Angola foram de adaptação, tudo era novo e desonhecido. Também teve que aprender a viver em uma realidade anormal, tiroteios durante todas as noites, o risco de pegar uma doença como malária, coléra, ameba e outras da região local. Realidade sufocante, muita miséria, soldados armados em todos os luagres, carros queimados, minas em todo lugar, correndo risco de pisar em uma delas, risco de ser atacado em campo de missão. Medo de ter que enfrentar toda essa realidade nova que estava a sua frente. Mas, depois de algum tempo, tudo não passava de uma rotina. Todo os medos e periogos, deixaram de ser e passaram a ser o cotidiano na vida dele. Também a vida com Deus e a vida de oração começou a ser mas forte, mas intensa. Aquela brusca realidade, levara o homem polaco a meditar e se prostar diante de Deus. Ao entrar em um carro em Luanda, nunca sabia se sairia vivo, se voltava pra casa. Estando em meio a tiroteios, conflitos, doenças e misérias, fazia com que ele estivesse em oração e mas perto de Deus do que nunca.

Mirek afirma fortemanete que tudo isso que ele fez, a escolha das missões na África, não foi pelo Papa, pela Igreja Católica Romana ou outro motivo, foi por ardor missionário, por desejo de levar a palavra de Deus a pessoas tão precisas e miseravéis em todos os âmbitos de suas vidas.


Mirek, muitas das vezes se sentia um devocionalista até mesmo em suas pregrações, mas estando alí, naquela realidade, ele sabia e se sentia um missionário de Deus onde pode ajudar a muita gente que precisava de um simples olhar de compaixão. Alí ele pode sentir e experimentar o verdadeiro sentido de "Ama a Deus e ao teu próximo como a te mesmo" e nunca aceitou que nenhum protestante a convidasse para ele conhecer Jesus, pois, ele a viu e sentiu de perto o conhecer e o amar a Deus.

Em todos os momentos e circunstâncias ele sentia de perto o tamanho amor de Deus e a sua grande compaixão pelo seus filhos e filhas dispersas pelo mundo inteiro.

Uma das experiências mas dificéis na sua vida de missão na África, foram os cosntantes ataques da malária. Em fim, no mes de abril de 1990, quando voltando de Luanda para missão em Tamboco (Nzeto) foi atacado pela malária tão forte e breve que se encontrava totalmente debilitado, quase sem acordar e com todos os sintomas fortes da malária.

Depois de uma semana, dois amigos dele da Polônia um padre e uma freira, levaram ele para Luanda onde conseguiram um lugar em um bom e caro hospital das Irmãs religiosas. Naqueles dias, ele se sentia bem ao estar em um bom e renomeado hospital, por ter pessoas tão boas cuidando dele e com a mesma iguladade, eram todos religiosos. Entretanto, depois de alguns dias, ainda debilitado e fraco, lhe perguntaram quem era responsavél por ele e quem pagaria suas despesas hospitalares, e assim, ele pode perceber que a solidadriedade que ele sentia antes, logo na chegada não passava de um mentira. Que não há solidariedade nem mesmo entre os religiosos.


Ao entrar em contato com o provincial na Polônia, a primeira atitude dele, era transferir o quanto antes o Homem Polaco e levar de volta para Polônia onde não pagaria as diárias hospitalares. Alí, Mirek pode experimentar o fel e ver que em uma congregação religiosa, existem classes A,B e C como em qualquer lugar e que um grupo religioso não é melhor e mais solidário que um grupo politico e etc...
Então sentiu a solidariedade polaca. Um colega padre lhe falou uma vez que, em uma comunidade religiosa é feita de pessoas que vivem juntas, mas não se conhecem, não se amam e quando um morre, ninguém por ele chora. Mirek, pode sentir na pele o que o nobre colega tinha lhe falo e nunca mas viu a sua congregação como uma familia de verdade.

Os médicos da Polônia pediram que ele não regressase mas para Angola, pois seu figado ficou muito debilitado e poderia não aguentar um próximo ataque da malária. Sem falar nada a ninguém, ele decediu regressar a Tamboco, pois, sentia um grande amor para com aquelas pessoas sofridas e aquela terra que ele achava tão linda. Para ficar mas perto dos médicos, saiu de Tamboco e foi fazer missões em Kifangondo. Nesse lugar, havia um santuário de Santo Antônio, famoso entre os povos Kimbundo. Era um lugar de muitas praticas pagãs e por isso, desprezado por muitos católicos mas conscientes, mas também era um lugar de muito dinheiro. A paróquia era grande com muitas comunidades pobres e refugiados da guerra.

O homem polaco sentia-se um pouco melhor podendo estar entre o povo, trabalhar com a juventude, fazer outro tipo de atividade pastoral e social.
Um dia, andando pela rua, encontrou um carro que tinha sofrido um acidente, era de um missionário da Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Quando encontrou outros padres riu com eles que a concorrêcia tiveram perdas. Mas não passou muito tempo quando em 2 de junho de 1991, sua vida com Deus, com as pessoas e consigo mesmo mudou totalmente.
Esteve organizando paralelamente atividades com a juventude em várias comunidades de refugiados. Ele não sabia explicar como aconteceu. Naquele, dia e naquele momento, ele se dirigia de carro de uma dessas comunidades para outra e de cima de um barranco, saltou um garoto de 12 anos com uma mascara em seu rosto. No momento de impacto, ele não pode fazer nada, nem frear, nem puxar o volante. Ele sabia que não foi sua culpa, mas, em um momento desses, o motorista sente-se culpado pelo acontecido, por estar naquele momento e naquele lugar. Levou o garoto para o hospital, mas quando chegou lá, ele já estava morto. Então, o homem polaco, passou a noite em um posto policial e lá, um jovem policial tentou convencê-lo que tudo foi providência de Deus, era uma presdestinação e o homem polaco respondeu que não acreditava em predestinação e que Deus jamais a usaria como instrumento de morte para alguém.

Mas, seu coração naquele dia perdeu uma certa confiança que tinha quanto a Deus. Toda certeza da sua vocação, toda sua vida com Deus queria abandona-lo. Ele não tinha medo de sacrificar sua saúde e até mesmo sua vida em nome de Deus, mas não imaginava que iria passar por tamanha prova em sua vida.
Desde aquele dia, começou a temer a Deus e do que Deus teria preparado para ele e orava para que o Senhor não a colocasse mas em prova, para que Deus não colocasse outra tamanha prova daquela na vida dele. Por muito tempo, teve medo de dirigir um carro e durante toda sua vida, só dirigia quando era necessário.
Perdeu a alegria de celebrar as missas, de estar em meio a povo e de continuar sua vida missionária. Se sentia sujo, impuro...abalado, foi passar uns tempos nas missões em sua antiga Tomboko.

Chegando lá, recebu a noticia que seu antigo bispo morreu carbonizado em um acidente de helicópetro militar. Haviam muitos bispos em Angola preocupados mas com a diocese do que com sua familia. O bispo Afonso Nteka foi um daqueles honestos...Em Nzeto encontrou irmão Domingos, argentino, que mesmo tendo terminado os estudos superiores não quis ser um religioso mas que se dirigia a Angola para ajudar ao povo sofrido que não tinha médicos e nem enfermeiros. Juntos, trabalharam, brincaram, mas para sua surpresa, uma semana depois, seu nobre colega morreu no primeiro ataque a malária.
A morte de seu colega, abalou sua vida ainda mais. Foram dois grandes fortes acontecimentos ao mesmo tempo e ele sabia que o próximo ataque de malária morreria também.Então, resolveu pedir transferência para outro país, um país sem malária. Até seu fim de estadia em Angola, ele foi grato a Deus, pois o seu Deus a cuidou dele sem deixar que um outro ataque de malária acontecesse em sua vida. Deus teve outros planos para o homem polaco e alí ele pode ver o amor e a misericórdia do deus que algum tempo ele já não confiava e abalava sua fé.
No ano de 1992 ele consegiu sua tranferência para o Brasil.

A visita a Nossa Snhora de Fátmia e o impacto

Durante a viagem para Fátima, Mirek sentiu-se decepicionado ao ver de perto que é uma cidade de comércio da fé. Milhares de romeros de todas as partes do mundo se dirigem a Fátima e crecse cada vez mas o mercado da fé. Como católico e polonês, Mirek era muito devoto a Maria, mas, mesmo assim, se perguntava várias vezes por que Maria não aparecia também aos protestantes  e não convertia de vez todos que não acreditam e negam a presença de Maria e continuava seus questionamentos o por que que Maria só aparecia aos católicos e só. Naquele momento, Mirek perguntava a si mesmo, quem na verdade estava atrás das aparições de Maria. Ele acreditava que tanto em Fátima, quanto em outro lugar, pode ter aperecido alguém, mas não a propoia Maria.
Chegou dia 13 de maio de 1988, dia de Maria de Fátima, quando segiu ao aeroporto de Lisboa para Luanda em Angola. Para ele, o tempo em Fátima, foi um tempo de relaxamento tanto  físico como espiritual. De volta a Angola, na realidade daquele país, com guerra, fome, enfermidades e todo tipo de miséria, ele se sentia bastante inseguro, não com medo da vida, mas da sua fé e da sua capacidade.
Mirek em Fátima, Maio de 1988

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A vida de missões

Naquele tempo, duas coisas influenciaram fortemente seu ascerdócio católico. Primeiro foi a escolha de um país de missões, para onde ele gostaria de ir trabalhar. Decidiu que iria trabalhar em um dos paises mas pobre e dificil, escolhendo assim Angola que estava em plena guerra civil. O por que Angola?
Para ele, provalvelmente por desafiar a si mesmo. Por um  lado, ele sentia que era mas um "santo padre" e  que conseguia provar seu amor a Jesus até ao extremo de um perigo de morte, por outro lado, queria também provar a serenidade do seu sacerdócio, cumprir seus votos feito perante Deus e os homens e mostrar para se mesmo sua capacidade de estar em um lugar em plena guerra e testemunhar Jesus em meio a tantos conflitos.


Outro fato forte foi uma experiência que passou em julho de 1987 na cidade de Toszek Pl em Silesia durante um mes em uma pratica pastoral. Naquela cidade há um grande complexo para doentes mentais. Foi lá que ele teve uma forte exeperiência com a morte das outras pessoas e com a miséria do corpo e da mente humana.
Em outubro de 1987 chegou com um colega em Mdrid, España. Foi a primeira experiência  com o mundo e com a Igreja Católica Ocidental. Deixaram a Polônia comunista , mesma já debilitada por movimento de solidariedade e uma Igreja Católica bastante conservadora em liturgia e em prática de fée agora estavam chocados com a forma da celabração das missas no seminário e na Igreja que visitaram em Madrid.
Tres dias depois, estiveram em Lisboa, Portugal para estudar potuguês. Outra vez, criticaram bastante a maneira da vida espiritual dos seminaristas portugueses, defenderam em discursões com um Irlandês a visão ortodoxa da eucaristia, mas, pessoalmente, não tiveram uma vida de oração melhor, não usavam a biblia como meta principal, as missas que celebravam eram dos conterraneos polacos, americanos e portugueses que junto com as intenções, pagavam pelas missas a eles direcionadas.



A familia e o sacerdócio

Para um convicto católico, ter um sacerdote em sua familia é um privilégio. Assim também foi com sua familia. Para Mirek foi também um complemento de um sonho ao pertencer a um grupo de escolhidos, de ser um sacerdote  de Jesus  nas mãos de quem transforma o pão e o vinho em corpo de sangue de Jesus Cristo ressureto dentre os mortos. No momento em que se tornou padre, além dos votos feitos, teve que esquecer os padres colegas imorais, que tinham mulheres e continuavam na batina, homosexual, alcólicos, sem fé, desonestos, materialistas ou ambiciosos,pois, naquele momento fazia parte de uma entidade religiosa e tinha como dever fundamental, respeitar a todos, certos ou não, convictos ou não, com boa indole ou com desvio de indole, mas teria que defende-lo sempre e ingnorar os fatos.
Miroslaw e seus pais, Leon Kropidlowska e Jadwiga Kropidlowska.

O tempo no seminário

Tempo no seminário é um tempo de muita rotina, estudos e de práticas devocionais.Para Mirek,  Nem uma nem outra facilitava o desenvolvimento espiritual de verdade. Depende muito da atitude de cada um, mas, a finalidade do seminário é preparar a pessoa intelectualmente, teológicamente e menos pastoralmente, mas, não prepara o homem de verdade como homens de profunda oração, maduros emocionalmente e tendo amor pela Sagrada Escritura, que ensina não como algo cientifíco, escrito ou respeitado, mas, como um amor eterno que mostra de verdade a palavra de Deus como meta a ser seguida. Foram sete anos de seminário. Primeiro foi um ano de noviciado em Chludowo Pl, depois, dois anos de estudos de filosofia em Nysa Pl, e por fim quatro anos de estudos de teologia em Pieniezno Pl, para em 17 de maio de 1987 ser ordenado sarcerdote do Verbo Divino.
Finalmente, depois de muita luta, medos, anseios a familia Kropidlowski tem um padre ordenado na familia. Padre Misroslaw Adam Kropidlowski.


                                            Acima, foto da sua ordenação sacerdotal.

O ardor missionário e a busca para se tornar um sacerdote





Ao entrar no monsteiro da Congregação do Verbo Divino, sua busca foi constante. Foi alí, que pela primeira vez, tomou a biblia em suas mãos e começou a conhecer de perto a palavra de Deus. De volta a escola acadêmica, foi bem aceito e ninguém a questionou e todos ofereceram ajuda para que logo ele recuperasse o tempo perdido. Ninguém sabia que ele iria entrar no seminário para estudar e se tornar um padre. No mes de maio, foi aprovado em seus etudos acadêmicos e já em julho foi aprovado para ingressar no noviciado dos padres Verbitas. Mas, antes, aconteceu algo que quase termina com seu desejo de ser um padre, missionário de Jesus.
No início de agosto de 1980, foi aceito como canidato para o noviciado. Esteve no seminário para que, uma monja costureira lhe tirassem as medidas das sua novas vestes do noviciado. Enquanto ela tomava as medidas, adentrou na sala de costura, o padre responsavél pelo trabalho vocacional da província Polaca da congregação e lhe convidou para depois subir ao seu quarto e tomar um chá com ele.
De imediato, ele respondera feliz que iria sim. No momento, sentiu-se lisonjeado ao ser conviado pelo padre superiror, resposavél pelos noviços. Momento para ele de glória, afinal estava ao lado do seu superior, onde antes, nunca pensara em tamanha aproximação e intimidade, quando, ao mesmo tempo se sentia seguro que nada de mal poderia acontecer, afinal, estava ao lado de uma santidade. Assim foi sua criação e educação tanto religiosa como acadêmica. Para eles, padre era um santo, intocavél e digno de todo respeito e veneração.
Mirek se sentia mas um dos santos no mundo dos sacerdotes. Reconhecido e aceitado pelos homens. Ao término das medidas tiradas, ele se dirige ao quarto do padre com alma em gozo. Ele era padre há sete anos. O padre a convidou que ele entrasse, colocou a mesa, os pasteis, preperou tudo de forma eficaz....colocou uma boa música para agradar e criou-se então um ambiente formidavél. Então, o padre superior, sentou-se ao lado do vocacionado a padre, para o qual, seria seu tutor vocacional, e com risos se aproximou mais, colocou as mãos sobre suas pernas e depois elevou as mesmas sobre seu peito e tentou abrir os botões da sua camisa dando-le inesperadamente um beijo em sua boca.
Foi um choque enorme, o inesperado acontecera. Logo após o choque, ele deu um empurrão e saiu em desespero do quarto totalmente equivocado de tudo em que acreditava.
Não foi nada fácil, pois, não sabia bem o que estava acontecendo. Tudo que lhe foi ensinado, naquele momento, foi questionado em sua cabeça e caía sobre terra.
Mirek, antes, nunca tinha namorado e muito menos dado um beijo na boca, como também nunca foi assédiado por um homossexual. Com sua educação religiosa, dada por seus pais e com todo o respeito a ele ensinado como se postar perante aos padres, ele se sentia como se o mundo estivesse virado de cabeça para baixo com o assédio, daquele que seria seu tutor, o padre Eduardo.
Hoje, ele saberia como reagir, mas, naquele momento do assédio sexual do Pe. Eduardo, sentiu-se indefeso e com um choque de realidade. Para ele, os valores antes adquiridos, ficaram abalados e sua vocação religiosa também. Depois do acontecido, saiu do monsteiro cospindo todo o caminho com muita repugnância até chegar a linha do trem, durante a viegam e pós viagem também. Para ele, mesmo depois de 22 anos, recordava desse momento tão trágico que marcou sua vida religiosa para sempre.
Mesmo assim, depois de muitas perguntas e duvidas, decidiu entrar na congregação e começar seu noviciado de vez e estudar filosofia distante do monsteiro onde acontecera esse fato que a marcou. Entretanto, o padre que tentou abusa-lo, não foi punido, somente foi transfirido a outra província onde continuara a fazer tudo de novo e sem punições. Porém, depois do segundo ano de teologia, um colega de Mirek, não suportou o abuso do padre Eduardo e o peso da sua consiência fez com que o noviço a denuciasse o padre, para maior decepação de Mirek e de todos os colegas, o noviço foi expulso do seminário e o padre continou impune e no mesmo cargo que ocupara e logo depois foi fazer missões em Papua Guiné.