O jovem casal deixaram Viçosa e partiram para uma nova etapa de vida em Três Rios, cidade onde morava o amigo do casal Walenty e sua familia. Depois de ter experimentado a vida sacerdotal, a vontade do Homem Polaco era de constituir uma familia e ser pai, deixar raízes. Ele achava que deveria acontecer logo a dádiva de ser pai, pois achava-se com idade avançada e que não viveria por muito tempo.
Um mês depois da chegada em Três Rios, recebe a mais emocionante noticia da sua amada que ele seria pai. Para ele foi um momento mágico, um sonho que acabava de realizar em sua vida, o Homem Polaco, ex-padre segundo a Igreja Católica, agora seria um pai de familia, teria a sua vontade realizada, seria pai.
O casal feliz por essa nova vida a dois, com um filho a caminho, tocam sua vida na cidade Três Rios. O Homem Polaco começa a tradução de livros da Igreja Reformada e com a tradução começa a ver o mundo da reforma com outro olhar.
Com o passar do tempo, ver também a possibilidade de ingressar numa Igreja Ortodoxa ou Siriana, onde, como padre casado, poderia também exercer seu trabalho missionário que tanto amava. Depois de alguns contatos, conheceu o padre Edson da Igreja Ortodoxa em Volta Redonda-RJ e dias depois, resolve fazer uma visita a comunidade local. O Homem Polaco conhece de perto a Missão Ortodoxa, troca contatos com o então padre Edson e regressa para Três Rios com o coração cheio de vontade de ser mas um missonário Ortodoxo, entretanto, sente também medo de se arriscar. Agora ele já não estava só, mas tem uma esposa e um filho que estava a caminho e que precisavam dele. Um mundo de confusão novamente a deixa sem respostas, mas sua confiança em Deus a faz corajoso para enfrentar todas as adversidades.
Nove meses se passam e com ele chega o grande dia, o filho do padre nasce no dia 31 de março de 2002 ás 11:32 no Hospital de Clínicas N. Srª da Conceição em Três Rios-Rj, com 3.510 kg. Felicidade inexplicavél do Homem Polaco ao ver em seus braços seu único filha que acabara de nascer e seu sonho realizado. O menino recebeu o nome de Daniel Silva Kropidlowski, que biblicamente significa, somente o Senhor é o meu juíz.
Após apanhar seu filho nos braços, o Homem Polaco e sua esposa, ouvem do peditara que Daniel nasceu com pé torto, conhecido como pé bola e que teria que entrar logo em tratamento para recuperar o mas cedo possivel e a criança no ter problemas maiores no futuro. Ambos ficam angustiados, mas se fortalecem em Deus e lutam juntos com apoio da familia e amigos para que o tratamento do seu filho seja rápido e eficaz.
Após o nascimento de seu filho e do tempo que passou em Três Rios com traduções dos livros da Igreja Reformada, mesmo com tantos questionamentos, O Homem Polaco resolve voltar para Viçosa e tentar novamente os estudos de missologia no CEM. Em Abril de 2002, regressa a Viçosa com sua esposa, filho e sua sogra Bernadete rios que estava junto com eles. Recomeçam ali sua vida e o tratamento do pequeno Daniel Kropidlowski. O Homem Polaco e sua familia começam a congregar na CPV (Comunidade Presbiteriana de Viçosa) onde são bem acolhidos pelos irmãos. Com o passar do tempo, ele, esposa e filho recebem o batismo da Igreja Presbiteriana de Viçosa-MG. (As Igrejas evengélicas não aceitam o batismo da Igreja Católica, e junto com o pequeno Daniel, o jovem casal também foram batizados.)
Ambos não viam mal nesse ato. Ser ungidos pela palavra de Deus é muito bom independente de um rebatismo ou não. O casal e o filho foram batizados pelo Pr. que acolheu eles tão bem e que fez também o casamento o Rev. Elbén Menezes Lénz.
Mesmo com toda acolhida dos irmãos Presbiterianos, com estudo da palavra e meios para crescer o Homem Polaco ainda não consegue se encontrar no mundo da Reforma e começa a buscar outros meios. Começa então a buscar contatos com as Igrejas Orientais e com a Igreja Anglicana. Depois de algum tempo também é chamado pelo Pr. Elbén para conhecer um ex-monge que com sua esposa também buscavam apoio e junto com pastor Elbén seguiram para Belo Horizonte onde conheceram o Casal Luiz Fernando e Regina que em daria a luz a uma linda menina. Dias depois, o casal veio morar em Viçosa também e começou ali uma amizade saudavél entre as familias que tinham história em comum. Juntos, eles conversavam e discutiam sobre o mundo da Reforma, as possibilidades de retomar o sacerdócio em uma Igreja onde o padre pode constituir familia e sobre o futuro de cada um.
Com o passar do tempo seu colega Luiz Fernando e sua familia decidem ir embora de Viçosa e eles mantém contatos e vinculos de amizade. O Homem Polaco e sua familia continuam em Viçosa e em novembro de 2002 o pequeno Daniel fez sua ciruirgia para a correção do pé que nasceu torto. O jovem casal lutam e com apoio da comunidade, amigos e familia conseguem com sucesso o tratamento do pé e seu filho recebe alta.
O jovem casal ficam esperançosos para ver o desenvolvimento do pequeno Daniel e tinham esperança que mesmo com a diderença de 0,03 cm de um pé para outro, que o Daniel podesse andar normal, brincar e correr. O Homem Polaco costumava brincar dizendo que o Daniel não seria um ótimo jogador de futebol, mas que concerteza chutaria bem a bola.
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